Salvador – Bahia


Onde Surfar em Salvador ?

Bom então vamos la ! Nas Praias mais ao norte de Salvador a grande pérola é a famosa Stella Maris um dos principais point de eventos e competições de surf, e suas melhores condições são com o melhor vento no quadrante Sul. A praia recebe fortes ondulações e apresenta algumas bancadas de pedra e coral no seu extenso line-up. Fora isso Stella Maris conta com um visual incrível: coqueiros, areia fofa e muitas vezes a praia fica deserta.

Outras opções são : Praia do flamengo e Farol de Itapuã. No Farol tenha atenção o surf exige mais conhecimento e preparo físico por conta das correntes e pedras no local. Mais ao centro a onda mais disputada é Barraventos uma onda bem cavada, oca um pouco mais curta … ideal para um surf progressivo e rápido com aéreos e manobras bem ao estilo( power surf ), quando o mar sobe muito fica ideal para os bodyboardes fazer a cabeça.. Barravento tem fácil acesso e o crowd é bem comum na orla.

Do outro lado do Farol da Barra ficam as ondas e os picos de Ondina e Espanhol praias que aguentam grandes ondulações e mesmo com ventos fortes de 25 a 30 km é possível encontrar paredes longas, alinhadas ou ondas mais cavadas : ATENCÃO COM AS PEDRAS… as ondas quebram entre algumas rochas por isso vale lembrar que esse é um point para surfista experientes

Outras dicas:
Da praia do Flamengo até o farol da Barra de carro o tempo estimado e de 20 a 30 minutos seguindo a orla e ainda é possível observa vários outros picos que instiga o surfista parar curtir o visual e cair na água

Fora o surf outras atrações garante a viajem. Pelourinho, Fonte Nova, Elevador, Farol da Barra,Mercado Modelo, Culinária etc. Goodvibes…

 

 

Surf Futuro


Diante do sucesso dos protagonistas brasileiros no circuito mundial de surf, os olhos dos meninos e jovens do litoral de São Paulo agora brilham e se espelham nas manobras radicais de Miguel Pupo e Gabriel Medina. 
Ambos conquistaram muito mais que títulos, respeito e evolução como profissionais, conquistaram a esperança e inspiração no coração de cada pezinho crescido nas areias, que agora olham seus vitoriosos semelhantes e talvez realizar a possibilidade de um sonho. E quem sabe mais um menino de bermuda surrada, pé na areia e nada na barriga para o mundo não é mesmo ?.

Inicia mais uma revolução no surf brasileiro os jovens invadiram o line-up com aéreos e manobras aguerridas, tornando a praia um lugar onde agora sim se pode ver um futuro no esporte nacional. Aquele moleque sem futuro no canto da praia agora sim pode ser um maior influente e disseminador da cultura de praia para um mundo. E é aqui, aqui, Brasil.

O retorno da juventude a praia, carrega um futuro prospero rumo ao fim do capitalismo, e do inicio de uma nova era, de saudação ao sol, ao mar e para o equilíbrio da comunidade.

Quem sabe é o fim dos anseios maiores da sociedade nas mãos das mentes renovadas que vemos por ai. alohaaaaaaaaaaaaaaaaa

A Sexualidade da Onda


Muito se fala: – ” O mundo mudou! ” E de fato mudou mesmo! A cabeça das pessoas mudou. Globalizaram-se idéias e simpatizamos comportamentos dos mais distintos, mas umas das grandes interrogações e polêmicas ainda é a sexualidade. Como crescerão nossas crianças? Como vão reagir a essa ” tal ” liberdade?
Muitos me perguntaram sobre a capa da Revista Trip, que mostra um beijo entre dois surfistas homossexuais, e o seguinte slogam: “ Em breve na praia próxima a você ”. Se o resultado foi chocar, conseguiu. Vi caras e bocas se contorcerem, reações do tipo – Nooossaa!
Discuti com amigos entre uma viagem e outra, mas particularmente achei desnecessário, não somente a reação das pessoas mas principalmente a capa. Já que estamos tão avançados e sábios diante desta realidade, separarmos isto, tornam as coisas ainda mais divididas, com o posicionamento retrógrado, quando falamos de surf, natureza, ondas e liberdade. Hoje o surfista é um médico, advogado, pedreiro, cabeleleiro, assim como o homossexual, diluidos na sociedade, muitos foram vítimas de preconceitos e estão hoje em dia presentes em qualquer lugar.
Em nossos trabalhos damos importância à essência do surf, acreditamos que quando surfamos não somos homens nem mulheres, não se tem idade, não interessam nossas posições políticas nem nossa religião. A ONDA NÃO FAZ DISTINÇÃO. Não tem cor de pele, classe social nem dificuldades. Muitas ondas ainda quebram sozinhas para nossa alegria, e quanto ao surf, talvez seja um dos únicos momentos onde a sociedade encontra a verdadeira liberdade e não cabe a nós distinção.

“A Onda não tem sexo e quando surfamos somos iguais e iguais perante a onda.”

Aloha,
Fausto Borges.

Surf e Educação !


Hoje em dia cabe aos educadores muita imaginação, paciência, novos métodos para competir contra o sistema e levar a educação ao dia dia das pessoas , adequar a mensagem a diferentes culturas, barreiras geograficas , níveis sociais e ainda lutar contra a falta de incentivo do governo mesmo com a tecnologia empenhada a facilitar o processo, e outras técnica.
E alguns grupos são específicos e com realidade diferentes por isso dependentes de pessoas com visões diferenciadas para inserir cultura, educação e integração social até esse determinado grupo ou comunidade.

Fausto Borges ! alohaaa

Surf é para todos !


Um policial nos abordou, não sei se pela discriminação com o catador de lixo ou com a prancha de surf mas passou pela sua cabeça que seria um caso de drogas. Logo superada a hipótese quando mostramos a bacia de frango com arroz e a câmera Canon 7D, que certamente intimidou qualquer ação, o mais constrangedor para o policial foi ver que o artista e a matéria que havia interrompido traria em destaque alguém invisível aos olhos da cidade, mas o surf não faz distinção!

Na sociedade, o surf se encontra em todas as classes, todos os níveis, porque a onda não é como a cidade, ela não faz distinção. Surf é para todos!

Solidariedade



Obrigado a todos os amigos e interessados que contribuiram… !!
Nos dias 14, 15 e 16 de Janeiro foi realizado uma exposição de fotografias de Surf junto com o MORUMBI PARK e o MornigSession – Surf de Alma. Para arrecadar doações às vítimas das enchentes no Brasil, o resultado foi bastante positivo e confesso, acima do esperado. As doações aumentavam dia a dia, e a certeza de que a ajuda será importante para muitas pessoas nos enche de motivação. Em tempos assim encontramos com o nosso lado solidário,que é tão aguçado quanto nosso egoísmos, surfistas que somos vivemos com momentos de puro egoísmo e de satisfação individual do corpo, alma, mente, e isso traz uma ansiedade insaciável de retribuir tudo que o surf nos dá! Mostrar que surf e sociedade remam juntos na onda que vier a quebrar !

As doações foram entregues ao Instituto Alana que vai ajudar a comunidade da zona leste, bairro do Pantanal.

Postos de doações: ainda estão recebendo – faça sua parte!

Instituto Alana – Pantanal Z/L
Fone: 2585 – 7646

Cruz Vermelha – Indianópolis – Av. Moreira Guimarães, 699
Fone: 5056 – 8667

“Dentro da antropologia social encontramos o ser humanitário que ajuda o próximo, dissipadores de ações orgulhosas, contaminam o ar com a cura, espirros de solidariedade … Solidariedade que está na essência tanto quanto a presença egoísta dos humanos, mas em momentos como esses sentimentos assim afloram por todos os cantos … sementes que devem ser cultivadas dia a dia! ”

Morning Session e a Responsabilidade Social
Aloha, Fauto Borges.

Doação de pranchas e sessão de fotos com a molecada de Cambury… presente de Natal!!


Evento realizado em parceria com a Escolinha de surf do Canto Esquerdo de Cambury comandada pelo Anselmo, projeto que ele realiza junto às crianças do Sertão de Cambury colaborando com a inclusão social desses meninos que antes considerados marginais, agora tem no surf, na cultura e na educação novos horizontes, tranformando o mar em um terreno sólido para o desenvolvimento social. Parabéns pelo trabalho que é fantástico!! Conseguimos juntar sete pranchas e entregar para molecada que nao tinha … valeu Beto, Marcelinho, Du, Rodrigo, Ana Paula, Maria, Marcelo, Davi … a todos que participaram e colaboraram com a sessão de fotos que será entregue as crianças em breve!! Surf é isso !

Quem não for muito apegado e quiser doar sua prancha encostada é so levar, ah… lash, roupa de borracha etc …

Escolinha do Canto Esquerdo de Cambury em frente ao Bombeiro, só falar com Anselmo…

Molecada nota 10!

Faro Aguçado Comunicação Audiovisual…

Surf da questão social !



Sábado, três horas da tarde, um frio na cidade da São Paulo, encontrei um grupo de mendigos em frente a igreja no Largo da Batata. Com pouquíssimo tempo de conversa, prontamente aceitaram minha proposta, fui até o restaurante da esquina e comprei duas marmitas, peguei minha prancha no carro e voltei ao encontro dos dois. Sempre imaginei fazer algo desse tipo, imaginava como comer na rua sem mesa, cadeira e talher? Enfim, entreguei a eles a marmita e de forma muito honrosa me agradeceram, a mulher com um carrinho de papalão ao lado disse: – ” Ele é surfista ” – com os olhos arregalados como quem nunca havia visto de perto uma prancha, fez-se um momento de sorrisos e descontração. Vendo a dificuldade com a posicão para comer, ofereci minha prancha como apoio, já havia visto uma prancha servir de púpito em uma igreja, mas agora queria ver se encaixava no contexto social como uma mesa chic de fibra e rezina, e acho que deu certo!!
O senhor da banca comentou: – ” Olha como comem com gosto e cheios de vontade! ”
Assim que se faz a percepção que muitas vezes na correria do dia dia não reparamos, somente uma experiência como essa nos mostra tal valor e importância das coisas mais simples da vida. Logo que voltei do “estado de reflexão” saquei a câmera fotográfica e pedi pra tirar algumas fotos, enquanto tirava fotos da mulher do carrinho de papelão, dizia que todos ficariam famosos e saíriam em revistas, e para não atrapalhar o almoço fiz rápidos cliques.
Depois de comerem o senhor veio em minha direção segurando a prancha e agradecido me disse que era gente boa e do bem, mas que tinha apanhado na rua dias antes e por isso das marcas no rosto, apontando com os dedos. Sua mulher que compartilhava da mesma comida confessou-me que eles pretendiam se casar, com um grande sorriso no rosto como se estivesse revelandos tal novidade a um grande amigo. Depois de um aperto de mão limparam as migalhas e restos de comida que cairam no local. A ação pode ter sido única e isolada mas a fotografia trará à razão e enfoque eternizados, não como objetivo fazer as pessoas simplesmente ajudarem, mas sim refletirem.

A sociedade perdeu o direito de comer, direito esse dado e renovado somente pela terra fértil sob nossos pés, somos a favor da subsistência e das hortas coletivas devidamente contempladas em projetos de arquitetura e urbanismo.

Que a fotografia te ajude!

Fausto Borges.
Faro Aguçado Comunicão Audiovisual.